terça-feira, 26 de outubro de 2010

Coordenação ||| - Sistema Endócrino

Hormônios e suas funções -


Os hormônios são substâncias liberadas na corrente sangüínea por uma glândula ou órgão e que afetam a atividade de células de um outro local. Em sua maioria, os hormônios são proteínas compostas de cadeias de aminoácidos de comprimento variável. Outros são esteróides, substâncias gordurosas derivadas do colesterol.

Quantidades muito pequenas de hormônios podem desencadear respostas muito grandes no organismo. Os hormônios ligam-se aos receptores localizados sobre a superfície da célula ou no seu interior. A ligação de um hormônio a um receptor acelera, reduz ou altera a função celular de uma outra maneira. Em última instância, os hormônios controlam a função de órgãos inteiros.

Eles controlam o crescimento e o desenvolvimento, a reprodução e as características sexuais. Eles influenciam a maneira como o organismo utiliza e armazena a energia. Além disso, os hormônios controlam o volume de líquido e as concentrações de sal e de açúcar no sangue. Alguns hormônios afetam somente um ou dois órgãos, enquanto outros afetam todo o organismo.

Por exemplo, o hormônio estimulante da tireóide é produzido na hipófise e afeta apenas a tireóide. Em contraste, o hormônio tireoidiano é produzido na tireóide, mas afeta células de todo o organismo. A insulina, produzida pelas células das ilhotas pancreáticas, afeta o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras em todo o organismo.

2) Principais Hormônios

Coordenação ||| - Sistema Endócrino

As Glândulas (exócrinas e endócrinas)



As Glândulas Endócrinas

As glândulas são unidades funcionais formadas de células que segregam hormônios, localizadas em várias regiões do corpo e que compõem o sistema endócrino. Cada glândula tem funções específicas que ajudam a manter o organismo interno em condições normais e a promover a sobrevivência do organismo.

Convém esclarecer ao praticante de Revitalização Integral, que a intenção primordial deste caderno é dar um panorama geral da atuação das Glândulas e os hormônios secretados por elas, para que em última análise constate os benefícios decorrentes de um Sistema Hormonal regulado e sadio. Para isso, achamos conveniente abordar sucintamente em cada glândula algumas patologias, baseados em literatura médica.

Além disso, adicionamos uma tabela completa sobre os Hormônios secretados pelas glândulas, assim como sua estrutura química, efeitos e estímulos no organismo.

fonte:http://www.ogrupo.org.br/glandulas_endocrinas.asp


Exócrinas-


glândulas exócrinas

As glândulas exócrinas são muito mais numerosas que as glândulas endócrinas e muitos dos seus produtos são por nós bem conhecidos. As glândulas exócrinas multicelulares segregam os seus produtos através de um ducto (canal) na superfície do corpo ou nas cavidades corporais. As glândulas exócrinas desempenham diversas funções. Incluem as glândulas sudoríparas que segregam o suor, as glândulas sebáceas que segregam gordura, as salivares, as biliares, o pâncreas que segrega enzimas digestivas, as glândulas mamárias, as glândulas mucosas e muitas outras. As glândulas exócrinas unicelulares não possuem ducto e são células simples interpostas, num epitélio, entre outras com outras funções. Nos humanos a maior parte delas produzem mucina, uma glicoproteína complexa que com a água forma um líquido viscoso, o muco, que protege e lubrifica as superfícies. As glândulas unicelulares incluem as células em forma de taça das mucosas intestinais e pulmonares, bem como as células produtoras de mucina que se encontram noutras partes do corpo.
As glândulas unicelulares provavelmente excedem em número as glândulas pluricelulares e são as menos comum dos dois tipos de glândulas.
As glândulas multicelulares têm em comum três elementos estruturais: um epitélio, uma unidade secretora e um tecido conjuntivo de suporte que envolve a unidade excretora e possui enervação e vasos sanguíneos. Muitas vezes o tecido conjuntivo forma uma cápsula fibrosa que limita a glândula ou a divide em lobos.
As glândulas multicelulares podem ser divididas em dois grupos com base na estrutura dos seus ductos. Glândulas simples que apresentam como ducto não ramificado e glândulas compostas quando o ducto é ramificado ou dividido. Estas glândulas podem ser divididas de acordo com a estrutura das suas partes secretoras, em: tubulares, quando as células secretoras formam um tubo (ex. glândulas intestinais), alveolares ou acinosas quando as células secretoras formam pequenos alvéolos (ex. glândulas sebáceas) e tubuloalveolares quando as porções secretoras têm uma parte tubular e uma alveolar (ex. glândulas do pâncreas).
Em virtude de as glândulas multicelulares segregarem os seus produtos de diferentes maneiras, também podem classificadas funcionalmente segundo o seu comportamento secretor. Muitas glândulas exócrinas denominam-se glândulas merócrinas, que segregam os seus produtos por exocitose pouco depois de os produtos serem produzidos. O pâncreas, a maior parte das glândulas sudoríparas e salivares pertencem a esta classe. Denominam-se glândulas holócrinas as que acumulam as suas secreções até que ocorra a ruptura das células secretoras.
As células mortas pela ruptura são substituídas pela divisão de outras células. As glândulas sebáceas da pele são as únicas glândulas verdadeiramente holócrinas. As glândulas denominam-se apócrinas quando também acumulam os seus produtos, mas neste caso a acumulação ocorre somente na célula do ápice (a que está mais próxima da superfície). Eventualmente, a célula vértice contrai-se e a secreção é libertada. Esta célula recupera e repete o processo sucessivamente. As glândulas mamárias e algumas glândulas sudoríparas libertam as suas secreções através deste mecanismo.

Coordenação ||| - Sistema Endócrino

Homeostase- A homeostase pode ser perturbada pelo estresse, que é qualquer estímulo que cria um desequilíbrio no meio interno.

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O estresse pode originar-se no meio externo na forma de estímulos tais como o calor, o frio ou falta de oxigênio.
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Ou o estresse pode originar-se dentro do corpo na forma de estímulos como pressão sanguínea alta, tumores ou pensamentos desagradáveis.
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A maioria dos estresses é leve e rotineira.
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O estresse extremo pode ser causado por envenenamento, superexposição a temperaturas extremas e intervenções cirúrgicas.

Felizmente, o corpo apresenta muitos mecanismos de regulação (homeostática) que podem trazer o meio interno de volta ao equilíbrio. Cada estrutura corporal, do nível celular ao sistêmico, tenta manter o meio interno dentro dos limites fisiológicos normais.
Os mecanismos homeostáticos do corpo estão sob o controle dos sistemas nervoso e endócrino.

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O sistema nervoso regula a homeostase pela detecção dos desequilíbrios do corpo, e pelo envio de mensagens (impulsos nervosos) aos órgãos apropriados para combater o estresse.
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O sistema endócrino é um grupo de glândulas que secretam mensageiros químicos, chamados de hormônios, na corrente sanguínea.

Enquanto os impulsos nervosos coordenam a homeostase rapidamente, os hormônios atuam de forma mais lenta.



fonte:http://www.guia.heu.nom.br/homeostase.htm

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Revolução Industrial


O processo de desenvolvimento capitalista, intensificado pela revolução comercial dos séculos XVI e XVII, estava, até então, ligado à circulação de mercadorias. A partir da segunda metade do século XVIII, entretanto, iniciou-se na Inglaterra a mecanização industrial, desviando a acumulação de capitais da atividade comercial para o setor da produção. Esse fato trouxe grandes mudanças, tanto de ordem econômica quanto social, que possibilitaram o desaparecimento dos restos das relações e práticas feudais ainda existentes e a definitiva implantação do modo de produção capitalista.

O início do processo industrial na Inglaterra deve-se, principalmente, ao fato de ter sido esse o país que mais acumulou capital durante a fase do capitalismo comercial. Nos séculos XVII e XVIII, a Inglaterra, graças a seu poderio naval e comercial, conseguiu formar um dos maiores impérios coloniais da época. Esse processo iniciara-se com a vitória inglesa contra a Invencível Armada espanhola de 1588, seguido dos Atos de Navegação de 1651, que atingiram especialmente os Países Baixos, seu maior rival no comércio e nos mares. O coroamento veio com o Tratado de Methuen, de 1703, assinado com Portugal, que abria os mercados portugueses e de suas colônias aos manufaturados ingleses.

O final favorável da Guerra dos Sete Anos (1756-1763) subjugou a França, seu último potencial concorrente na Europa. A situação após as guerras napoleônica do início do século XIX confirmou esse cenário. Assim, passo a passo, a política internacional inglesa foi consolidando sua supremacia mundial, transformando-a na maior potência econômica. Seu domínio se estenderia até o início do século XX.

Internamente, esse período foi marcado por transformações significativas na sociedade e na economia inglesa, como a implantação de um poderoso sistema bancário e as grandes mudanças no meio rural. O Banco da Inglaterra, fundado logo após a Revolução Gloriosa (1688-1689) e associado à Companhia das Índias, fomentou as relações coloniais estimulando a produção de algodão, matéria-prima básica para o processo que levou o país à Revolução Industrial. A mecanização da indústria têxtil logo foi aplicada também ao setor metalúrgico, tendo as instituições financeiras servido de respaldo aos crescentes investimentos.



Inglaterra na Revolução Industrial

No campo, o estímulo à produção com técnicas e instrumentos inovadores e o desaparecimento dos pequenos proprietários, por causa dos cercamentos, integraram o trabalho rural ao sistema capitalista em desenvolvimento. O êxodo rural provocado pelos cercamentos permitiu que grandes empresários e nobres – robber barons (“os barões salteadores”) - se apossassem de pequenas propriedades agrícolas por compra ou processos judiciais. Paralelamente, as levas de camponeses que se transferiram para as cidades formaram um grande contingente de mão-de-obra disponível – o chamado exército industrial de reserva –, essencial para a ocorrência da Revolução Industrial. Londres, por exemplo, de 1700 a 1800 era a cidade mais populosa da Europa. Devido à escassez de emprego, essa volumosa mão-de-obra de baixíssimo preço vinha ao encontro dos anseios dos industriais já que o custo da força de trabalho era muito pequeno, eles podiam aplicar grandes somas de capitais em novas instalações.

Politicamente, a Revolução Gloriosa sepultou o absolutismo ao estabelecer a supremacia do Parlamento e inaugurar o Estado liberal inglês, pré-requisito para a plenitude capitalista burguesa que se instalaria com as maquinofaturas. A própria aristocracia inglesa, por não dispor de pensões como acontecia na França, acabou por ver com simpatia as atividades comerciais e industriais, integrando-se a elas muitas vezes.

Completando o quadro, a Inglaterra contava com abundância de ferro e carvão, matérias-primas fundamentais para a construção e o funcionamento das máquinas e para a produção de energia.


Fonte:http://histoblogsu.blogspot.com/2010/04/inglaterra-nos-seculos-xvi-xviii.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Histoblog+%28HISTOBLOG+-+Hist%C3%B3ria+Geral%29