terça-feira, 31 de agosto de 2010

América Anglo-Saxônica



A expressão América Anglo-Saxônica refere-se aos países do continente americano que tem como principal idioma o inglês e que também possuam laços históricos, étnicos, linguísticos e culturais com o Reino Unido. Entre os países incluídos nessa definição estão os Estados Unidos e o Canadá (com exceção da província de Quebec) na América do Norte,Belize e algumas ilhas do Caribe na América Central, e a Guiana na América do Sul.

Este termo deriva da classificação dos países da América em dois blocos: aqueles em que a língua mais falada deriva do latim (América Latina), e o bloco dos dois países cuja língua deriva do anglo-saxão.




Essa parte do continente americano tem forte colonização inglesa, o que condicionou vários aspectos culturais, como a língua e a predominância da religião protestante. Além de maioria da população ser de raça caucasiana (brancos).

Esta classificação é imperfeita. A Guiana na América do Sul, e diversas ilhas das Caraíbas, assim como o Belize na América Central, são também países de língua anglo-saxônica, mas não costumam ser considerados parte do que se convencionou chamar de América Anglo-Saxônica. Além disso, a província de Quebec, no Canadá, fala francês, uma língua latina.



Na prática, as expressões América Anglo-Saxônica e América Latina costumam ser utilizadas em referência, respectivamente, aos países da América que pertencem ao mundo desenvolvido e ao mundo subdesenvolvido.

Localização Geográfica, Climas e Vegetações

Situam-se na América Anglo-Saxônica dois dos maiores países do mundo: o Canadá e os Estados Unidos. Sua área total é superior a 19 milhões de quilômetros quadrados, e os limites dessa porção do continente americano são o Oceano Atlântico a leste, o Oceano Pacífico a oeste o Oceano Glacial Ártico ao norte e o México ao sul.

Na extensa linha litorânea da América Anglo-Saxônica observa-se a ocorrência de uma série de penínsulas, destacando-se a Península do Labrador, no Canadá, junto à Baía de Hudson, e a Baía da Flórida, nos Estados Unidos, banhados pelo Golfo do México, e pelo OceanoAtlântico. As principais ilhas são canadenses, como Terra Nova e Príncipe Eduardo, junto ao Golfo de São Lourenço, no oceano Atlântico e o Golfo de Vancouver, no oceano Pacífico. Tem climas e vegetações muito variadas.

Fonte: www.infoescola.com

terça-feira, 24 de agosto de 2010

REVOLUÇÃO DO PORTO


( 1922 )
A chamada Revolução do Porto foi um movimento liberal que acarretou consequências tanto na História de Portugal como na História do Brasil.

Iniciado na cidade do Porto no dia 24 de Agosto de 1820, cuja burguesia mercantil se ressentia dos efeitos do Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas (1808), que deslocara para o Brasil parte expressiva da vida econômica metropolitana, o movimento reivindicatório logo se espalhou, sem resistências, para outros centros urbanos de Portugal, consolidando-se com a adesão de Lisboa.

Iniciado pela guarnição do Porto, irritada com a falta de pagamento, e por comerciantes descontentes daquela cidade, conseguiu o apoio de quase todas as camadas sociais: o Clero, a Nobreza e o Exército português. Entre as suas reivindicações, exigiu:

o imediato retorno da Corte para o reino, visto como forma de restaurar a dignidade metropolitana;

o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional; e a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil (reinstauração do Pacto Colonial).

A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. Enquanto esta carta magna estava sendo redigida, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol.

O movimento, vitorioso, ficaria conhecido como Revolução do Porto ou Revolução Liberal do Porto. Como consequências, a Corte retornou a Portugal no ano de 1821 e, diante do progressivo aumento da pressão para a recolonização do Brasil, este proclamou a sua independência em 1822.

Influenciados pelas idéias difundidas pelas lojas maçônicas, pelos liberais emigrados, principalmente em Londres, os portugueses criticavam e questionavam a permanência da Corte no Rio de Janeiro. O momento era favorável à eclosão de um movimento liberal. Em 1817, Gomes Freire de Andrada, que ocupava posição de destaque na Maçonaria, liderou uma revolta para derrubar Lord Beresford e implantar um regime republicano em Portugal. A descoberta do movimento e a confirmação de sua ligação com a Maçonaria desencadeou uma grande perseguição aos maçons, culminando com a proibição das sociedades secretas por D. João VI, em 1818, não só em Portugal como também no Brasil.





Os portugueses sofriam ainda a influência dos movimentos havidos na Espanha, que já aprovara uma Constituição em 1812 e onde, em inícios de 1820, ocorrera uma revolução liberal.

No dia 24 de agosto de 1820 começou, na cidade do Porto, um movimento liberal que logo se espalhou por outras cidades, consolidando-se com a adesão de Lisboa. Não houve resistência. Iniciada pela tropa irritada com a falta de pagamento e por comerciantes descontentes, conseguiu o apoio de quase todas as camadas sociais: Clero, Nobreza, e Exército. A junta governativa de Lord Beresford foi substituída por uma junta provisória, que convocou as Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa para elaborar uma Constituição para Portugal. Enquanto a Carta estava sendo feita, entrou em vigor uma Constituição provisória, que seguia o modelo espanhol.



A revolução vitoriosa, que ficaria conhecida como a Revolução do Porto, exigia o retorno da Corte, visto como forma de "restaurar a dignidade metropolitana", o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia constitucional e a restauração da exclusividade de comércio com o Brasil.

REPERCURSÕES DA REVOLUÇÃO
A Revolução de 1820 apresentava duas faces contraditórias. Para Portugal, era liberal, na medida em que convocou as Cortes (Assembléia), que não se reuniam desde 1689, com o objetivo de elaborar uma Constituição que estabelecesse os limites do poder do rei. Para o Brasil, foi conservadora e recolonizadora, visto que se propunha a anular as medidas concedidas por D. João, exigindo a manutenção dos monopólios e privilégios portugueses, limitando a influência inglesa, subordinando novamente a economia e a administração brasileiras a Portugal.

No Brasil, as primeiras notícias sobre o movimento chegaram por volta de outubro, ocasionando grande agitação. Todos se confraternizaram, mas aos poucos ficou clara a divergência de interesses entre os diversos setores da população. No Grão-Pará, na Bahia e no Maranhão, as tropas se rebelaram em apoio aos revolucionários portugueses, formando Juntas governativas que só obedeceriam às Cortes de Lisboa. A presença da família real no Rio de Janeiro agravara as diferenças que separavam o Centro-Sul do Norte e Nordeste, sobrecarregando essas regiões com o aumento e criação de novos tributos, destinados à manutenção da Corte, chamada de a "nova Lisboa".



Muitos comerciantes portugueses, ansiosos por recuperar seus privilégios, aderiram ao movimento. Foram apoiados pelas tropas portuguesas. Outros grupos acreditavam que o regime constitucional implantado em Portugal seria também aplicado no reino do Brasil. Havia também aqueles que, beneficiados com o estabelecimento da Corte no Rio de Janeiro, não queriam a volta a Lisboa. Afinal, seus negócios estavam correndo bem e o retorno significaria o fim das vantagens e de seu prestígio social e político. Funcionários que haviam recebido cargos públicos e proprietários de escravos e terras do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo, manifestaram-se contra a Revolução do Porto, defendendo a permanência da família real no Brasil.

O retorno da Corte para Portugal dividia as opiniões. De um lado o Partido Português, que agrupava as tropas portuguesas e os comerciantes reinóis, exigindo o regresso da família real. De outro, aqueles que se opunham, por terem progredido, ganho prestígio e poder com a vinda da Corte para o Rio de Janeiro e que portanto, queriam que o rei ficasse. A partir do momento em que se manifestaram favoráveis à permanência de D. João, passaram a ser conhecidos como Partido Brasileiro. Seus integrantes não eram necessariamente brasileiros de origem, mas tinham seus interesses vinculados ao Brasil.

D. João VI resolveu ficar, mas, tentando contornar a situação, anunciou que enviaria o príncipe D. Pedro a Portugal, "para ouvir os povos". Essa medida não foi bem aceita por comerciantes e tropas portuguesas do Rio de Janeiro. Em fevereiro de 1821, as tropas reuniram-se no largo do Rossio, atual praça Tiradentes, exigindo que D. Pedro e D. João jurassem a Constituição que estava sendo feita pelas Cortes, e a substituição de ministros e de funcionários que ocupavam os principais cargos administrativos. D. João concordou com tudo.

Alguns dias depois de jurar, antecipadamente, a Constituição, no Real Teatro São João, atual João Caetano, o rei foi pressionado a retornar a Lisboa, deixando o príncipe D. Pedro como regente. Ficou também decidido que se realizariam eleições para a escolha dos representantes brasileiros nas Cortes.

No entanto, a agitação continuava. No dia 21 de abril, grupos populares reuniram-se em assembléia no edifício da praça do Comércio, exigindo que D. João jurasse a Constituição espanhola enquanto era elaborada a Constituição portuguesa. Devido aos sucessivos adiamentos da partida, manifestações tanto a favor como contra o retorno do rei tomaram conta da reunião. Para controlar a situação e terminar com a manifestação, D. Pedro ordenou à tropa que dispersasse a assembléia. Uma pessoa morreu e muitas ficaram feridas e, por isso, o edifício projetado por Grandjean de Montigny, a atual Casa França-Brasil, passou a ser conhecido como "Açougue dos Braganças".

Dias depois, a 26 de abril de 1821, D. João VI deixava o Brasil, acompanhado por 4 mil pessoas, levando tudo o que puderam, inclusive todo o ouro que existia no Banco do Brasil. Grupos de brasileiros tentaram impedir a volta das jóias e dos bens do Tesouro para Lisboa. Cantava-se nas ruas:

"Olho vivo,

pé ligeiro,

vamos a bordo,

buscar o dinheiro".

Seu regresso atendia às exigências das Cortes, mas, deixando D. Pedro como príncipe-regente do Brasil, agradava também ao grupo político que defendera a permanência da família real no Brasil - o Partido Brasileiro, que começava então, a se formar.

CRISE PORTUGUESA E A REVOLUÇÃO DO PORTO
Durante o período em que a Corte esteve no Rio de Janeiro, Portugal foi governado por uma junta presidida por Lord Beresford, que comandava o Exército e mantinha sob seu controle a nação portuguesa. A economia vivia um momento de profunda crise. O comércio estava decadente, praticamente paralisado, não só pela ocupação francesa como também pela abertura dos portos da Colônia em 1808. Os comerciantes portugueses estavam descontentes pois haviam perdido o monopólio comercial, situação agravada pelos Tratados de 1810, assinados com os ingleses. A agricultura estava desorganizada, as cidades destruídas por causa das lutas com os franceses e as manufaturas portuguesas não tinham condições de concorrer com as inglesas. Para muitos, tudo isso era resultante da ausência do rei. Além disso, sabia-se que as lojas maçônicas, em Portugal, divulgavam as idéias liberais, defendendo uma Constituição que limitaria o poder do soberano instituindo, assim, uma Monarquia constitucional.

Em 1814, com a derrota de Napoleão Bonaparte e o fim da guerra na Europa, o retorno da Corte voltou a ser discutido em Portugal. Os portugueses sentiam-se abandonados e queriam seu rei de volta. A queda de Napoleão tornou mais evidente a decadência do reino português, que em nada fora beneficiado com a permanência da família real na América.

Mas não era apenas Portugal que desejava mudanças. Em 1815, os vencedores de Napoleão reuniram-se em um Congresso na cidade de Viena, capital da Áustria, com o objetivo de restaurar a velha ordem transformada pela Revolução Francesa, evitar que as idéias liberais se espalhassem e também reconduzir ao poder as antigas dinastias. Os participantes do Congresso de Viena, tranqüilos por terem vencido os revolucionários, discutiam as mudanças que deveriam ser feitas para anular as conseqüências produzidas pela Revolução Francesa e pelo governo de Napoleão. A criação da Santa Aliança, uma associação formada pelos três reinos mais importantes presentes ao Congresso - Rússia, Áustria e Prússia -, com poder de intervenção em nações onde movimentos liberais pudessem pôr em xeque os governos absolutos, contribuía para ajudar a reconstruir a ordem conservadora européia.

No entanto, a partir de 1820, a Europa foi sacudida por uma onda de movimentos de contestação, de inspiração liberal, em reação às medidas restauradoras do Congresso de Viena. Esses movimentos combatiam o absolutismo de direito divino dos reis, mas admitiam a Monarquia desde que os poderes dos soberanos ficassem limitados por uma Constituição e fossem respeitadas as liberdades individuais.

Pelo princípio da legitimidade, defendido pelo príncipe Talleyrand, representante do rei absolutista da França, Luís XVIII, no Congresso de Viena, os soberanos das antigas dinastias européias que haviam sido depostos após a Revolução Francesa, principalmente no período napoleônico, deveriam ser restaurados em seus tronos. Assim, Portugal deveria voltar a ser governado pela dinastia de Bragança, representada por D. João VI. No entanto, D. João, conhecido na Europa como o Rei do Brasil, acostumara-se à idéia de permanecer no Rio de Janeiro, concretizando o tão sonhado Império luso-americano. A solução encontrada, atribuída ao próprio Talleyrand, e proposta ao representante português, conde de Palmela, foi a elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves. Essa medida, além de defender a presença da Europa e da realeza na América, também agradaria aos súditos do Brasil, pois destruiria a idéia de Colônia que tanto lhes desagradava, além de afastá-los da idéia de Independência e de República.

D. João, desinteressado de voltar a Lisboa, em 16 de dezembro de 1815 fez publicar a Carta de Lei que dizia: "Que os meus Reinos de Portugal, Algarves, e Brasil formem dora em diante um só e único Reino debaixo do título de REINO UNIDO DE PORTUGAL, E DO BRASIL, E ALGARVES". Saudada com entusiasmo no Rio, a mudança não foi tão bem recebida pelos portugueses. A elevação a Reino Unido colocava o Brasil em condições de igualdade ou até em situação superior a Portugal, visto que a Corte permanecia no Rio de Janeiro.

Músculos


Os músculos são os tecidos responsáveis pelo movimento dos animais. O músculo funciona pela contração e extensão das suas fibras. Os músculos são constituídos portecido muscular e caraterizam-se pela sua contratibilidade.

A contração muscular ocorre com a saída de um impulso elétrico do sistema nervoso centralque é conduzido ao músculo através de um nervo. Esse estímulo elétrico desen

cadeia opotencial de ação, que resulta na entrada de cálcio (necessário à contração) dentro dacélula, e a saída de potássio da mesma. Em termos científicos, as etapas são:

Despolarização do sarcolema;
estimulação do retículo sarcoplasmático e
ação do cálcio e de ATP, provocando o deslizamento da actina sobre a miosina (é acontração muscular).
Os músculos são os órgãos ativos do movimento. Eles possuem a capacidade de contrair-se e de relaxar-se, e, em consequência, transmitirem movimentos aos ossos sobre os quais se inserem.

Os músculos, têm uma variedade grande de tamanho e formato, de acordo com a sua disposição de local de origem e de inserção.

O ser humano possui aproximadamente 639 músculos. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em

várias fibras para poder controlar todas as células do músculo, através da placa motora.

O sistema muscular é capaz de efetuar imensa variedade de movimento, sendo todas essas

contrações musculares controladas e coordenadas pelo cérebro.

Além disso não podemos esquecer de salientar da importância dos músculos na postura.



Os músculos podem ser divididos, devido à sua localização, em “músculos superficiais” e “músculos profundos”. Os superficiais, rudimentares e escassos, estão logo abaixo da pele, e são inseridos por uma ou duas extremidades na camada profunda da pele, encontrados em sua maioria na cabeça, face, pescoço e mãos. Já os músculos profundos possuem inserção em pontos do corpo como os olhos, laringe e língua, por exemplo.

De acordo com sua localização os músculos podem ser agrupados em:

Músculos da cabeça e do pescoço;
Músculos do tórax e do abdome;
Músculos dos membros superiores;
Músculos dos membros inferiores.
Alguns dos principais músculos do corpo são o Trapézio, Grande Dorsal, Glúteo Máximo, Ísquiotibiais, Tríceps Sural, Deltóide, Tríceps Braquial, Peitoral, Bíceps, Braquioradial, Reto Abdominal, Oblíquo Externo e Oblíquo Interno, Sartório, Íliopsoas, Adutores, Reto Femoral,Vasto Lateral,Vasto Medial e Intermédio, e Tibial Anterior.

FONTES:Crespo Xavier, Curell, Nuria e Curell, Jordi. Atlas de Anatomia Humana, Curitiba: Bolsa Nacional do Livro.

terça-feira, 17 de agosto de 2010







Ossos

O osso é uma estrutura encontrada apenas nos animais vertebrados, formado por um tipo detecido conjuntivo (tecido ósseo). É caracterizado por uma matriz extracelular endurecida pela presença de compostos de cálcio em suas estruturas.
O conjunto dos ossos de um animal é o esqueleto, que sustenta o corpo e servem de apoio para os músculos, permitindo assim o movimento. Certos conjuntos de ossos protegem alguns órgãos internos, como o crânio que protege o cérebro.
Os ossos também possuem relação com o metabolismo do cálcio, e a medula óssea está relacionada com a formação das células do sangue.
O estudo dos ossos chama-se osteologia.
O esqueleto humano adulto tem normalmente 206 ossos com sua identificação própria, mais um número variável de ossos sesamóides.

Conceito de esqueleto e suas funções
A sustentação do corpo está a cargo do esqueleto, que também fornece, em certos casos, proteção aos órgãos internos e ponto de apoio para a fixação dos músculos. O endoesqueleto é um tipo básico de esqueleto e consiste em inúmeras peças cartilaginosas e ósseas articuladas. Essas peças formam um sistema de alavancas que se movem sob a ação dos músculos.
Função do esqueleto
O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta duas importantes funções:
Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.
Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano), como mostra a figura ao lado. Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva.
No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.

Articulação
Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os ossos.
Divisão do esqueleto
O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais: Cabeça, tronco e membros.

Cartilagem, ligamentos e tendões
Os ossos são mantidos juntos, ligados aos músculos e protegidos contra choques por um outro material - o tecido conjuntivo.

O tecido conjuntivo é um material simples que preenche as lacunas entre os órgãos. Os tipos importantes para o esqueleto têm um ponto em comum - todos são extremamente resistentes. Todo o tecido conjuntivo é formado de maneira semelhante, consistindo de um material resistente semelhante à borracha no qual as células se encaixam, junto com as fibras de reforço, que são faixas fortes e brancas de colágeno, ou amarelas e elásticas de elastina.

Enquanto a maior parte do osso endurece gradualmente, conforme crescemos, as extremidades dos ossos permanecem como cartilagem durante toda a nossa vida e fazem uma almofada elástica nas juntas.

A cartilagem também é encontrada em outras partes do nosso corpo, sustentando e protegendo os órgãos.

Os ligamentos são resistentes faixas de tecido constituídos quase inteiramente de fibras que mantêm os ossos juntos. Os ligamentos seguram as juntas, para impedir os movimentos feitos em direção errada, enquanto que permitem que elas se dobrem livremente.

Os tendões são como cordas elásticas, constituídos de feixes de fibras de colágeno. Eles juntam os músculos aos ossos, ou a outras partes do corpo, e permitem aos músculos exercer uma ação de puxar. Os tendões são geralmente cobertos por uma bainha escorregadia que os ajuda a moverem-se suavemente.

As maiores áreas industriais

Concentrações Industriais do Velho Continente
Os países de maior concentrações industriais: Alemanha, França, Itália, Reino Unido (e Rússia). Há também importantes áreas industriais na Suécia, Polônia, Bélgica, Países Baixos, etc.
Fonte : http://www.cefetsp.br/edu/eso/lia/espacosindustriais2.html

Encontram-se no continente europeu algumas das maiores consentrações industriais do mundo. Somente nos EUA e no Japão há aglomerações que se comparam as da Europa. Os países europeus de maior produção industrial são todos da UE, exceto a Rússia. Destacam-se a Alemanha, França, Reino Unido e a Itália.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Origens da Indústria

Origens da Industrialização

A configuração de uma indústria

O mundo, ao longo da história, passou e ainda passa por várias modificações, algumas naturais outras provocadas.
Nos últimos dois séculos o mundo se alterou muito rápido, tudo para suprir as necessidades de uma população em franco crescimento e atender as indústrias de matéria-prima que advém da natureza, configurando uma dinâmica diferente no espaço geográfico.
As alterações provocadas pelo modelo de desenvolvimento capitalista desvendaram uma nova realidade não só na natureza, mas também nas relações sociais.
No que se refere ao processo de industrialização, o mundo, as civilizações e as sociedades se industrializaram em etapas e ao longo das décadas da seguinte forma: Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial.
A Primeira Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Inglaterra, final do século XVIII início do século XIX, quando houve uma transição do feudalismo para o capitalismo, quando as oficinas artesãs eram de produção restrita, o dono produzia tudo sozinho, desde o início ao final do produto, geralmente esse ofício era passado de pai para filho.
Os principais acontecimentos na Primeira Revolução Industrial foram a invenção da máquina a vapor movida a carvão mineral, que desenvolveu principalmente a indústria têxtil, e a locomotiva a vapor, favorecendo o transporte como fonte de distribuição de mercadorias.
A Segunda Revolução Industrial ocorreu no final do século XIX e meados do século XX, nesse momento histórico a Inglaterra já não era potência mundial, fora substituída pela Alemanha e EUA, essa revolução ficou caracterizada pela consolidação do capitalismo, e por causa de inovações como o advento do petróleo e da eletricidade, que se tornaram elementos importantes para o desenvolvimento de tecnologias.
A Terceira Revolução Industrial surgiu na década de 1970, nessa etapa o foco estava nas tecnologias. Nesse período houve grandes evoluções, na agricultura devido à mecanização que aumentou significativamente a oferta de alimentos no mundo, na medicina surgiram novas técnicas e tratamentos, na informática, na robotização industrial entre outros.
Se pensarmos nas etapas do processo de industrialização deveríamos criar uma nova, a Quarta Revolução Industrial, pois o final da década de 90 foi marcado pela presença indispensável da informática (internet, chips, satélites, robôs e uma infinidade de avanços vividos nos últimos anos), que tornou o “mundo menor” e encurtou as distâncias, pois hoje podemos nos comunicar com qualquer pessoa do mundo ao toque de uma tecla, sem contar os avanços na medicina, agropecuária, meteorologia etc. Essa etapa seria marcada pelo valor da informação, qualificação e pesquisa cientifica, fatores que agregam valores aos produtos.
Nos EUA uma empresa multinacional para desenvolver um aparelho de barbear investiu 1 bilhão de dólares na fabricação e marketing, envolveu 500 engenheiros e registrou 35 patentes, uma para cada item que compõe o aparelho, esse é um exemplo de valor de informação incorporado ao produto.
Fonte :http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/a-industrializacao-mundo.htm

Manutenção Hídrica e Equilíbrio Químico do Corpo

A excreção é responsável pela manutenção do volume e da composição do líquido extra celular do indivíduo dentro de limites compatíveis com a vida. A excreção nos seres humanos ocorre de duas formas: através do suor e da urina. A função principal do suor não é a mesma que a da urina. O suor está relacionado à perda de calor pelo corpo, funcionando como uma forma de refrigeração.

A formação do suor é regulada pela temperatura do corpo e não pela composição química do sangue ou dos líquidos que banham as células. Pelo suor é eliminado ácido úrico, uréia, sais minerais, aminoácidos, algumas vitaminas e água.

Já a quantidade e composição da urina eliminada depende da regulação renal. A composição da urina difere da do líquido extra celular em alguns aspectos: enquanto 95% dos solutos do fluido extra celular são constituídos por íons, a urina tem altas concentrações de moléculas sem carga, particularmente uréia.

A quantidade de solutos e água da urina é bastante variável e depende da alimentação variada. Isto significa que existe uma relação estreita entre a ingestão diária e a excreção urinária.

Um indivíduo normal quando ingere uma quantidade excessiva de sal na alimentação, apresenta na urina mais sódio que o normal. Quando a ingestão de água é grande, o volume urinário é bem maior. Ocorrendo o contrário, quando o indivíduo passa por uma restrição de água.

Cerca de 20% do fluxo plasmático renal são convertidos em urina final por ultrafiltração através dos capilares glomerulares. A urina primária é semelhante ao plasma, exceto por conter pequena quantidade das maiores proteínas plasmáticas.

Neste programa iremos estudar os mecanismos responsáveis pela excreção renal, ou seja, a eliminação dos produtos finais do metabolismo celular através da urina final.

Funções da Excreção Renal:

- Regulação do volume de água do organismo: por dia, são filtrados 180 litros de plasma dos cerca de 1600 litros de sangue que entram nos rins. Porém, são eliminados pelos rins apenas 1 a 2 litros de urina, devido a grande reabsorção de água que ocorre ao longo dos túbulos renais. Tal mecanismo tem um importante papel na manutenção do volume do líquido extracelular.

- Controle do balanço de eletrólitos: é feito através de diferentes mecanismos de transporte tubular de íons, como, sódio, hidrogênio, potássio, cloreto, bicarbonato, cálcio, fósforo, magnésio, etc.

- Regulação do equilíbrio ácido-base: como foi visto no texto de Sistema Respiratório, o rim tem importante papel na manutenção do pH. Os rins facilitam a excreção de produtos ácidos (produtos do catabolismo, ácido lático, por exemplo) e na conservação de produtos básicos, o que é feito através da secreção tubular de hidrogênio e amônia e da reabsorção de bicarbonato, regulando a sua concentração plasmática.

- Conservação de nutrientes: o rim ajuda na conservação da glicose, aminoácidos e proteínas no organismo. Estas substâncias após serem filtradas nos glomérulos são reabsorvidos pelos túbulos renais, voltando ao sangue.

- Excreção de resíduos metabólicos: feita, principalmente, através da excreção renal de uréia, ácido úrico, creatinina, etc.

- Participação na produção dos glóbulos vermelhos: os rins produzem a eritropoetina, hormônio que age diretamente nos precursores dos glóbulos vermelhos da medula óssea.

- Participação na regulação do cálcio e fósforo no metabolismo ósseo: o rim converte a 25- hidroxicolicalciferol circulante em 1,25- diidroxicolicalciferol (1,25 DOHCC), um esteróide que é a forma mais ativa de vitamina D, responsável pela absorção óssea e gastrointestinal de cálcio.

Estrutura do Sistema Urinário e a Micção


O sistema excretor é composta de rins, ureteres, que ligam os rins à bexiga, e uretra, que liga a bexiga à parte externa do corpo.

Resumidamente, a micção ocorre devido a contração do esfíncter interno, músculo liso na junção da uretra com a bexiga, acompanhada pela abertura do esfíncter externo (músculo esquelético, localizado na base da bexiga).

Receptores de estiramento estão presentes na bexiga e também no músculo do esfíncter interno. O enchimento da bexiga é detectado pelos receptores de estiramento da bexiga. A excitação desses receptores desencadeia contração reflexa do músculo liso, e cada contração ocasiona outra contração porque os receptores de estiramento são intensamente excitados cada vez que a bexiga contrai mas não esvazia.

Quanto maior for o volume de urina na bexiga, mas fortes serão suas contrações. O reflexo é modulado por vias que vêm do encéfalo e permitem o controle voluntário.

Estímulos assustadores, por exemplo, interrompem a manutenção do controle do esfíncter externo pelo encéfalo e ativam igualmente a contração da bexiga, podendo haver, então, micção involuntária.

Os Rins


Cada rim humano tem cerca de 200 a 300g. possui uma borda convexa e outra côncava, é nesta que se encontra o hilo, região que contêm os vasos sangüíneos, nervos e cálices renais.

O rim é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso frouxamento ligada ao parênquima renal, a cápsula renal.

Os rins são divididos em 2 zonas:

- Zona cortical

A mais externa, onde ocorrem as etapas iniciais de formação e modificação da urina;

- Zona medular

A mais interna. É nesta zona que se encontra de 10 a 18 estruturas cônicas denominadas pirâmides de Malpighi.

A zona cortical é contínua e ocupa o espaço compreendido entre as bases das pirâmides e a cápsula renal. Além de vasos sangüíneos, contém glomérulos, túbulos proximais e distais de todos os néfrons e túbulos intermediários e coletores dos néfrons mais superficiais.

De um modo geral, a região medular possui, além dos vasos sangüíneos, as seguintes porções dos néfrons mais profundos: segmentos retos proximais, túbulos intermediários, túbulos distais retos e túbulos coletores.

Os rins desempenham duas funções importantes: a excreção dos produtos finais do metabolismo, e o controle das concentrações da maioria dos constituintes da parte líquida do organismo.

Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

Vinda da Familia Real para o Brasil

Introdução

Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.

Chegada da família real ao Brasil


Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor.

Após uma forte tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.

No ano de 1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João tornou-se rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a Portugal e Algarves.

Abertura dos portos às nações amigas

Uma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.

Uma das culturas do Rio de Janeiro era o café, que era tanto produzido nas terras férteis do litoral como trazidos pelas grandes navegações ao Brasil. O café era um dos principais produtos de importação do Brasil. Era uma das culturas que mais rendia lucros naquela época.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A família real no Brasil




Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.Chegada da família real ao Brasil Nos quatorze navios, além da família real, vieram centenas de funcionários, criados, assessores e pessoas ligadas à corte portuguesa. Trouxeram 1 também muito dinheiro, obras de arte, documentos, livros, bens pessoais e outros objetos de valor. Após uma forte tempestade, alguns navios foram parar em Salvador e outros na cidade do Rio de Janeiro. Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.No ano de 1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João tornou-se rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a Portugal e Algarves. Abertura dos portos às nações amigas. Uma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira. Medidas tomadas por D. JoãoD. João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, podemos citar: estímulo ao estabelecimento de indústrias no Brasil, construção de estradas, cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas em portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de Comércio.Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola Real de Artes e o Observatório Astronômico. Vários cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico, etc) nos estados da Bahia e Rio de Janeiro.Retorno de D. João para PortugalOs franceses ficaram em Portugal durante poucos meses, pois o exército inglês conseguiu derrotar as tropas de Napoleão. O povo português passou a exigir o retorno do rei que se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os revolucionários vitoriosos passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Pressionado pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente. Pouco tempo depois, D. Pedro tornou-se imperador, após o processo de Independência do Brasil (7 de setembro de 1822).
Fonte(s):
http://multirio.rio.rj.gov.br/portal/
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/vinda_familia_real.htm